Conhecendo nossos direitos

Tem que conhecer e respeitar.

O Vista Boa em Boa Vista iniciou hoje um debate sobre os direitos das Crianças e Adolescentes. Isso porque estamos no mês em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 18 anos e nós, as próprias pessoas a quem se destina o Estatuto, não poderíamos ficar fora dessa. Como muitas vezes nos deparamos com dificuldades sociais em nosso bairro e não sabemos o que fazer para mudar decidimos conhecer melhor o ECA. Hoje recebemos a visita do Agnelo - arte Educador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca) - que veio nos mostrar como nosso trabalho com fotografia pode ser revelador do cumprimento, ou não, dos nossos direitos.

Carol e o Dado das Memórias

O dia começou com o nosso grupo contando ao Agnelo o que fazíamos todos os sábados. Com a ajuda de um dado, com 6 fotos nas faces, fizemos uma roda de conversa e apresentação. Em seguida nosso visitante comandou a diversão com uma vivência baseada no teatro do oprimido em que muitas pessoas faziam barulho tentando oprimir uma outra só com o som. Discutimos a força que um grupo possui e como ela pode ser usada.

Daí passamos para o salão e nos divididos em grupos. Lá desenhamos a partir das perguntas feitas pelo Agnelo. Eis algumas: O Que precisamos para ser feliz na comunidade? E na família? E na escola? Depois de tudo desenhado montamos uma painel no chão com ilustrando os cinco principais direitos da Criança e do Adolescente. O interessante é que faltou para a galera jovem pensar mais no direito a profissionalização do trabalho. Por que será que ele nos é tão negado? Sobretudo na periferia! É essa tarefa fica para um próximo encontro.

Ao fim nosso encontro terminou com bolo e suco para todo mundo. O assunto de hoje rende uma vida inteira de vivências e reflexões, o importante foi dar o passo inicial, o próximo é reconhecer quando nossos direitos nos são dados ou negados dentro do cotidiano da nossa comunidade. Isso faremos nos próximos sábados com a ajuda das nossas pinlux registrando tudo! Aguardem!

Agnelo deixou uma matéria prima inesgotável